28% dos depósitos em Portugal superam 100 mil euros e não estão protegidos pelo Fundo de Garantia

Recursos que o Fundo de Garantia de Depósitos tem atualmente correspondem a 1,04% dos depósitos que se propõe proteger, continuando acima do exigido pela legislação europeia para 2024. Cerca de 28% do montante que está depositado na banca em Portugal ultrapassa os 100 mil euros por aplicação e, por isso, não está protegido pelo Fundo de Garantia de Depósitos numa eventual dificuldade. Este é um dos números que se podem retirar do relatório e contas de 2020 deste veículo que funciona junto do Banco de Portugal.

Desempregados inscritos no Algarve sobem 154% face ao verão de 2019

O número de desempregados inscritos nos centros do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), no Algarve, aumentou 154%, em média, no mês de Junho de 2021 face ao mesmo mês em 2019. No Continente, 80% dos concelhos registaram subidas no número de inscritos nos centros – números esses que não incluem quem está em programas de formação. Face ao mês pré-pandemia, isto é, junho de 2019, o número de desempregados subiu 322,1% em Albufeira, o maior aumento, para os 2828 inscritos. Seguem-se Silves, Lagos e Portimão, concelhos altamente turísticos, com subidas de 190,4%, 184,8% e 180,9%, respetivamente, para os 1565, 1498, e 3464 desempregados inscritos em junho face ao mesmo mês de 2019.

Bruxelas reconhece importância de salvar a TAP mas sem distorcer concorrência

A Comissão Europeia reconhece a importância de o Estado português salvar a TAP, mas receia que o auxílio de 3.200 milhões à reestruturação viole as regras de concorrência e duvida que o mesmo garanta de vez a viabilidade da companhia. As observações e inquietações de Bruxelas constam de uma carta enviada às autoridades portuguesas, datada de 16 de julho passado, data em que a Comissão Europeia anunciou uma investigação ao auxílio estatal de 3.200 milhões à reestruturação da TAP publicada na ‘site’ do executivo comunitário, após eliminada a informação considerada confidencial.

Renováveis abastecem 52% do consumo de electricidade

O consumo de energia eléctrica recuou 3,2% em Julho, em termos homólogos, penalizado por temperaturas abaixo do normal, sendo que a produção renovável abasteceu 52% do consumo, a não renovável abasteceu 34%, enquanto o saldo importador assegurou os restantes 14%. divulgou a REN – Redes Energéticas Nacionais. A produção renovável abasteceu 66% do consumo, repartida pela hidroelétrica com 30%, eólica com 26%, biomassa com 7% e fotovoltaica, que ultrapassou pela primeira vez os 200 gigawatts-hora (GWh) de produção mensal, com 3,3%. A produção não renovável abasteceu 30% do consumo, repartida por gás natural com 28% e carvão com 2%, enquanto os restantes 4% corresponderam a energia importada.

Portugal desce mais nos apoios à economia

Portugal dedica 11,3% do PIB aos apoios covid. É até ligeiramente superior do que há três meses (11,1% do PIB em Abril), mas como outros governos reforçaram os seus esforços para segurar a atividade económica proporcionalmente mais, Portugal continuou a descer neste ranking. Em Julho, a lista é liderada pela Itália, que está munida de um pacote de estímulos covid com um valor impressionante, que equivale a mais de 46% do PIB italiano. Portugal também está abaixo da média de 16,6% do PIB deste grupo de 47 países analisados em Julho pela instituição. Aliás, Portugal tem estado sempre abaixo da média.