Dormidas de residentes aumentam, mas longe dos dados pré-pandemia

No primeiro semestre do ano, verificou-se uma diminuição de 21,3% das dormidas totais, resultantes de variações de +23,7% nos residentes e de -50,8% nos não residentes, avança o INE. Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas registaram uma diminuição de 73,4% (42,3% nos residentes e -85,9% nos não residentes). O alojamento turístico registou 1,4 milhões de hóspedes, representando um crescimento de 186,9% em relação ao mês anterior, enquanto o total de dormidas se fixou em 3,4 milhões, um aumento de 230,1%, de acordo com os dados da atividade turística do Instituto Nacional de Estatística (INE).

IVaucher – Portugueses acumularam 21,2 milhões de euros em Junho

O saldo do IVA acumulado pelos contribuintes no Programa IVAucher durante o mês de junho ascende a 21,2 milhões de euros, o que corresponde a um acréscimo de 48% face ao valor registado em junho de 2020 e apenas 2 milhões de euros abaixo do cenário pré-pandemia, em junho de 2019. A iniciativa que permite acumular o IVA nos sectores do alojamento, cultura e restauração, registou durante o mês de junho 6.221.813 faturas com indicação de Número de Identificação Fiscal (NIF). “O referido número de faturas emitidas com o NIF de consumidores nos sectores abrangidos pelo Programa IVAucher corresponde a um acréscimo de 34% face a Junho de 2020, e a consumos no total de 167 milhões de euros.

Algarve concentrou maior número de dormidas de nacionais

No primeiro semestre de 2021, registaram-se aumento nos mercados polacos (+29%), suíço (+11,9%) e belga (+3,3%), enquanto os restantes principais mercados registaram decréscimos. Face às dormidas de portugueses, o Algarve concentrou 34,1% das dormidas em Junho, seguindo-se a Área Metropolitana de Lisboa (16,8%), o Norte (15,8%) e o Centro (12,6%). No primeiro semestre do ano, registaram-se crescimentos no número de dormidas da Região Autónoma dos Açores (+28,2%) e no Alentejo (+15,4%), enquanto as restantes regiões apresentaram diminuições”, escreve o gabinete estatístico.

Portugal na metade de baixo do ranking do combate à pandemia

Bloomberg faz top mensal de países que melhor resposta deram à covid-19. Estamos atrás de países como a Arábia Saudita, a Turquia ou a Grécia. Um ‘ranking’ mensal sobre os países mais resilientes na resposta à pandemia da doença covid-19, com base em diversos fatores, coloca Portugal na 31.ª posição entre 53 países analisados. A Noruega obtém uma pontuação no índice de resiliência de 77,2 em 100, sendo seguida pela Suíça e pela Nova Zelândia. Atrás de Portugal, constam países como a Polónia, Rússia, Brasil, Índia ou Argentina. À frente de Portugal estão países como a China continental, Arábia Saudita, Turquia, Reino Unido, Austrália, Japão, Israel e vários Estados-membros da União Europeia (Espanha, Grécia, Itália, Alemanha, Bélgica, Áustria, Irlanda ou Países Baixos).

Taxa de desemprego baixa para 6,9% em Junho

Durante o mês de Junho, a população empregada aumentou 0,3% em relação ao mês anterior, revelou o INE. Comparando com Junho de 2020 o aumento de pessoas que estão a trabalhar foi de 4,5%. Contas feitas, a população empregada aumentou 0,3% em relação ao mês anterior – mais 69 mil pessoas -, 1,9% relativamente a três meses antes e 4,5% por comparação com o mesmo mês de 2020. Já a população desempregada diminuiu 1,5% em relação a maio, mas aumentou 6,5% face a Março. No final de Junho, a população activa era, assim, de 5.149,7 milhares de pessoas, com 4.793,6 empregados. 356,1 mil pessoas estavam desempregadas.