Governo já disse que não quer abdicar de receita fiscal. O alívio que fizer no IRS terá de ser compensado através de uma “transferência progressiva da carga fiscal sobre o trabalho para a poluição e o uso intensivo de recursos”. Seja qual for a medida usada, a Comissão Europeia (CE) indica que a carga fiscal portuguesa vai continuar a bater recordes no próximo ano e seguinte. Isto é, a receita em impostos e contribuições vai continuar a crescer mais rápido do que a economia. O governo e o ministério das Finanças dizem que não: prevêem uma descida da carga fiscal.