Nos primeiros quatro meses deste ano, a diferença entre os bens que Portugal comprou ao exterior e os que vendeu fixou-se nos 6,9 mil milhões de euros, 43% mais do que os 4,8 mil milhões de euros registados até Abril de 2018. A degradação do défice tem sido constante desde 2016, mas pode haver boas razões: há indícios de que a subida dos preços, o efeito dos combustíveis (potencialmente temporário) e a compra de material para investimento (tendencialmente positivo para o crescimento da economia) estejam a provocar este aumento do défice comercial.