Em ano de pandemia, o Governo estima que a dívida pública aumente para um valor recorde de 133,8% do Produto Interno Bruto (PIB), interrompendo a tendência de descida iniciada em 2016. O Governo prevê para este ano um défice de 7,0%, acima dos 6,3% apontados no Orçamento do Estado Suplementar, mas em linha com a revisão anunciada em julho pelo ministro das Finanças. O novo valor, reportado na nota do Procedimento dos Défices Excessivos — 2.ª Notificação 2020, divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), incorpora as alterações ao Orçamento Suplementar, com impacto na despesa e na receita devido à pandemia de covid-19.