A Unidade dos Grandes Contribuintes (UGC) identificou 868 novos contribuintes com mais de 750 mil euros de rendimento ou mais de cinco milhões de euros de património, manifestações de fortuna correspondentes ou uma “relação jurídica ou económica” com essas pessoas afortunadas. Com os 758 cidadãos que esta unidade do serviço central da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) já acompanhava, o número de singulares em Portugal no radar do fisco – por via da UGC – deverá chegar aos 1.600. Os contribuintes que já eram seguidos pela AT foram sujeitos a mais de 450 acções de fiscalização, que levaram à correcção da situação tributária em 146 situações nas quais se verificou que havia 3,4 milhões de euros de impostos em falta (ou seja, em média, 23,4 mil euros por pessoa).