Importantes praças financeiras como a Suíça, Hong Kong e Singapura vão começar a trocar informações bancárias com praticamente meio mundo, Portugal incluído. O segredo bancário, que durante décadas foi ferreamente protegido, cedeu à pressão internacional, de tal modo que, por cá, o Fisco vai passar a conhecer o património financeiro que os portugueses têm num vasto número de territórios, entre os quais pontuam importantes offshores. A eficácia deste movimento global no combate à fraude e evasão fiscal ainda terá de dar provas, mas uma coisa é certa: trata-se de uma mudança de paradigma que nem os mais optimistas julgariam possível há uma década.