A carga fiscal deverá recuar de 34,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 para 33,7% em 2021, estimando o Governo que mantenha uma trajetória decrescente no ano seguinte, caindo então para 33,0%. A carga fiscal considerada para 2020 é inferior ao valor provisório para este indicador divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em 26 de Março, segundo o qual se terá situado em 34,8% do PIB, o mais alto de sempre desde pelo menos 1995 – ano de início da série disponibilizada pela autoridade estatística. Esta evolução reflecte a evolução da receita fiscal, com o Governo a estimar que esta aumente 2,7% em 2021 e 3,9% em 2022, acelerando para taxas de variação de 4,1% nos dois anos seguintes e de 3,9% em 2025.