Ainda que parte da queda no desemprego no segundo trimestre seja por uma adaptação das empresas, o “grande choque” será o fim das moratórias. Apesar do ânimo que traz a diminuição da taxa de desemprego no segundo trimestre do ano, a queda de 0,4 pontos percentuais (p.p.) deve-se sobretudo aos apoios ainda em vigor na economia portuguesa, nomeadamente as moratórias que permitem segurar algumas empresas que, levantadas estas medidas, experienciarão dificuldades. O ponto positivo que constitui a taxa de 6,7% de desemprego divulgada esta semana, será objecto de uma desaceleração do crescimento do emprego quando terminarem estes apoios.