Uma década depois da crise de 2007/08, as contas públicas melhoraram, com destaque para o défice, mas Portugal continua a ter, entre os países europeus incluídos na lista da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), a terceira maior dívida pública (quarta, quando se inclui a lista completa, com o Japão acima dos 220%). Abrandamento económico, políticas fiscais expansionistas e resgates de bancos são a justificação apresentada pela OCDE para um nível médio de dívida alto, em que Estónia (12%) e Chile (29,6%) são excepções.