O Eurostat indicou ontem que o país aparece com a segunda maior taxa de incidência de “trabalho temporário” na União Europeia, o conceito que agrega os tais vínculos com termo e as outras situações. Este fenómeno, que é um espelho da precariedade, é quase o dobro em Portugal quando se compara com a média europeia. A proporção de emprego temporário varia entre os Estados membros, com os níveis mais elevados a serem observados na Polónia e em Espanha (ambos com 26%), Portugal (22%) e Croácia (20%). Os níveis mais baixos foram registados na Roménia (1%), na Lituânia (2%) e Estónia e Letónia (ambos com 3%).