Alitalia

O Governo italiano anunciou em Maio a injeção de três mil milhões de euros na transportadora aérea italiana. Dos 11,132 trabalhadores da empresa, mais de metade foram colocados em regime de layoff até Outubro.

Air France

A Air France planeia despedir mais de 6.560 trabalhadores até 2022 devido à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, representando 15% do total de trabalhadores. Já a sua subsidiária Hop!, que opera voos regionais em França, planeia reduzir a sua força laboral em 1.020 pessoas. A Air France-KLM é detida em partes iguais de 14% pelos governos francês e holandês e recebeu um resgate de 10,4 mil milhões de Paris e Haia.

British Airways

A companhia aérea britânica detida pela IAG já anunciou que pretende despedir 13 mil trabalhadores. Os pilotos aceitaram também uma redução salarial temporária de 20%, que será reduzida para 8% em dois anos e para zero no longo prazo, anunciou a Associação Britânica de Pilotos no final de julho.

Easyjet

A Easyjet anunciou que pretende despedir 4.500 trabalhadores, o que corresponde a 30% da sua força total de trabalho, de 15 mil trabalhadores. Ao mesmo tempo, a empresa pretende retirar 302 aviões de circulação. Easyjet também anunciou em Agosto o encerramento de três das suas bases nos aeroportos de Londres Stansted, Londres Southend e Newcastle, ficando apenas com oito bases no Reino Unido, colocando em risco 670 postos de trabalho.

Iberia

A companhia aérea espanhola detida pelo International Airlines Group (IAG) recebeu um empréstimo de 750 milhões de euros do Estado espanhol em Maio. Já a sua subsidiária Vueling recebeu um empréstimo no valor de 260 milhões de euros.

KLM

O Governo holandês anunciou no final de Junho que pretendia injetar um total de 3,4 mil milhões de euros na companhia aérea. Com o número de passageiros a cair 95% para 500 mil pessoas, a empresa anunciou que pretendia reduzir a sua força de trabalho em 20% até 2022 de um total de 33 mil trabalhadores antes da pandemia.

Lufthansa

O Governo alemão tomou uma posição de 20% na empresa, com o objetivo de vender esta participação em 2023, em troca de um resgate de nove mil milhões de euros. A empresa anunciou em Junho que pretendia reduzir 22 mil postos de trabalho devido à pandemia da Covid-19, com metade destes cortes a terem lugar na Alemanha. A companhia emprega mais de 135 mil pessoas atualmente, com mais de metade na Alemanha. Lufthansa decidiu retirar 150 aviões de circulação até 2025. Como forma de reduzir os custos da empresa, os pilotos da Lufthansa decidiram sacrificar 45% dos seus salários ao longo de dois anos para reduzir a folha salarial da companhia aérea, de forma a poupar 350 milhões de euros.

Ryanair

Na companhia aérea irlandesa de baixo custo, os pilotos aceitaram um corte de 20% no início de Julho, com os assistentes de bordo a serem também atingidos por este corte. Estamos a falar de 20% para os comandantes com melhores salários, 5% para os assistentes de bordo com salários mais baixos.

TAP

A companhia aérea teve luz verde da Comissão Europeia para receber um empréstimo no valor de 950 milhões de euros, que pode chegar até aos 1.200 milhões, se a situação da companhia aérea continuar a piorar. O grupo TAP conta atualmente com mais de 10 mil trabalhadores. A empresa vai entregar até 10 de dezembro o plano de reestruturação da companhia aérea em Bruxelas. A Comissão Europeia vai depois avaliar o plano que vai ditar o futuro da empresa no curto e médio prazo.