A companhia lowcost irlandesa tem vindo a contestar os 30 mil milhões de euros de ajudas estatais ao setor da aviação desde o início da crise – incluindo os 1 200 milhões de euros injetados na TAP pelo Governo português. A Ryanair vai recorrer da sentença do Tribunal Geral da União Europeia (TGUE) relativo aos apoios estatais concedidos pela Finlândia à companhia aérea Finnair e pela Suécia e Dinamarca à SAS, que este órgão judicial considerou legais. Na opinião da Ryanair, a decisão do TGUE anula “30 anos de processo de liberalização” deste mercado, permitindo àqueles países “conceder vantagens” às “suas companhias aéreas de bandeira nacional” em relação a “concorrentes mais eficientes”, de acordo com um critério “baseado unicamente na nacionalidade”.