Sem slots não há aviões a levantar voo e a aterrar. Em Portugal são atribuídos pela NAV e não são pagos, em Londres podem valer dezenas de milhões. Para a TAP são o trunfo e a peça central para manter uma plataforma estratégica, mas vai ter de abdicar de alguns. O Estado português terá proposto um corte de seis slots. ATAP detém metade dos slots (espaços horários para aterrar ou descolar) do aeroporto de Lisboa (50%), o equivalente a 50 mil slots, um número considerado fundamental pela companhia para manter o hub, uma plataforma giratória que permite trazer passageiros em voos transatlânticos – Brasil e EUA, por exemplo – e distribuí-los pela Europa.