Não pagar impostos é a motivação de uma actividade comercial que já não é monopólio dos aeroportos e que deverá chegar aos 75 mil milhões em 2020. O negócio expandiu-se a ‘reboque’ da indústria do turismo – que se multiplicou exponencialmente com as companhias aéreas low cost – e é cada vez mais importante para uma vasta linha de sectores, nomeadamente no que tem a ver com as marcas de luxo. Em 2020, este negócio específico deverá atingir aos 75 mil milhões de euros, e o seu espectro não deverá sofrer grandes alterações: a moda, acessórios e a perfumaria continuarão a agregar quase 50% dos gastos dos viajantes, para, logo a seguir, surgirem as bebidas alcoólicas (16,7%), o tabaco (10,9%), artigos de relojoaria e joalharia (8,3%), artesanato (7,3%) e artigos electroeletrónicos, brindes e outros itens (7%).