Endividamento do Estado, empresas e famílias cresce em setembro

O endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) aumentou 600 milhões de euros em Setembro face ao mês anterior, para 764,5 mil milhões de euros, avançou o Banco de Portugal (BdP). O endividamento do sector público (administrações públicas e empresas públicas) diminuiu 1,4 mil milhões de euros, para 345,1 mil milhões de euros. Já o endividamento do sector privado (empresas privadas e particulares) cresceu dois mil milhões de euros, para 419,4 mil milhões de euros. O endividamento das empresas privadas cresceu 1,3 mil milhões de euros, “devido, principalmente, ao financiamento obtido junto do exterior.

Desemprego registado volta a descer

O desemprego registado voltou a descer em Outubro, segundo os dados atualizados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Segundo os números, até ao final do mês passado havia 351.667 indivíduos inscritos nos centros de emprego. Feitas as contas, o total de desempregados registados em Portugal foi inferior ao verificado no mesmo mês do ano passado (-51.887; -12,9%) e, no mesmo sentido, face ao mês anterior (-7.481; -2,1%). Por regiões, ainda no que diz respeito ao mês de outubro, o desemprego registado no país, em termos homólogos, diminuiu em todas as regiões, com principal destaque para as regiões do Algarve (-28,1%) e da região autónoma da Madeira (-19,3%).

Rendimento real das famílias ‘per capita’ caiu 3,8% na OCDE

O rendimento familiar real ‘per capita’ caiu 3,8% na OCDE no segundo trimestre de 2021 após um crescimento superior a 5% nos três meses anteriores, com a organização a atribuir a quebra à “queda acentuada” no rendimento nos EUA. Esta redução no rendimento familiar real ‘per capita’ no segundo trimestre segue um aumento de 5,2% no primeiro trimestre (valor revisto em baixa face aos 5,8% anunciados em Agosto). Com exceção de três países, todos os Estados-membros da OCDE registaram um aumento do PIB ‘per capita’ durante o segundo trimestre deste ano. Assim, a OCDE afirma que foram registados aumentos do rendimento real das famílias no Canadá (1,4%), França (0,6%), Alemanha (0,2%) e Itália (0,1%).

Portugal está a transformar-se num ‘país de salários mínimos’

A remuneração média nacional aumentará 10,1% entre 2015 e 2022, ao mesmo tempo que o salário mínimo subirá 39,6%, fazendo com que Portugal se transforme num país de salários mínimos. Entre 2015 e 2022, segundo dados do Ministério do Trabalho, o salário médio aumentará 96 euros, para 1.048 euros, enquanto o salário mínimo nacional subirá 200 euros, para 705 euros (segundo a intenção manifestada pelo Governo). A ‘distorção salarial’, como lhe chama o economista, está a determinar que o salário mínimo nacional (atualmente de 665 euros) represente uma proporção cada vez maior do salário médio, tendo já atingido 67,3% da remuneração média.

Portugal produz resíduos de plástico acima da média europeia

As embalagens de plástico em Portugal representam 8% dos resíduos. Cada habitante está a produzir cerca de 40,3 quilos por ano, acima da média da União Europeia. Precisamos de medidas para reduzir o consumo de plástico, porque, se os outros países conseguem, nós também vamos conseguir. O país continua a mandar diretamente 33% dos resíduos para aterro. Se considerarmos esse refugo, chegamos a 58% que estamos a enviar para aterro. Ainda é uma parte considerável.