Portugal mantém 3.ª maior dívida em 2020 entre Estados-membros com 135,2% do PIB

Na zona euro, o rácio da dívida pública em relação ao PIB aumentou de 83,6% no final de 2019 para 97,3% no final de 2020, e na União Europeia de 77,2% para 90,1%, segundo os dados do Eurostat. A dívida pública aumentou em 2020 face a 2019 tanto na zona euro como na UE como parte das medidas tomadas em resposta à pandemia da covid-19, justifica o Eurostat. No final de 2020, os menores rácios da dívida pública em relação ao PIB foram notificados pela Estónia (19,0%), Bulgária (24,7%), Luxemburgo (24,8%) e República Checa (37,7%) e os maiores na Grécia (206,3%), em Itália (155,6%), Portugal (135,2%) e Espanha (120%). As regras orçamentais da UE — que foram suspensas até 2022 (inclusive) devido à pandemia – estipulam um limite de 60% do PIB relativo à dívida pública.

Prestações de desemprego descem 0,7% para 234.267 em Setembro

O número de beneficiários de prestações de desemprego foi de 234.267 em Setembro, correspondendo a uma redução de 0,7% face ao mesmo mês de 2020 e um aumento de 1,3% comparando com Agosto. De acordo com os dados mensais publicados pela Segurança Social, há menos 1.760 beneficiários de prestações de desemprego em relação a Setembro do ano passado e mais 3.055 relativamente a Agosto deste ano. Do total das prestações de desemprego, apenas o subsídio social de desemprego registou um decréscimo em setembro, de 1,8%. O valor médio das prestações de desemprego foi de 543,34 euros.

Inflação na Zona Euro continua a subir e atinge 3,4%

Os dados mostram uma subida face a Agosto, quando a inflação anual tinha sido de 3% na Zona Euro e de 3,2% na União Europeia. Em termos mensais, o índice avançou 0,5% nos dois agregados. O maior contributo para a subida veio dos preços da energia (1,63 pontos percentuais), seguido dos serviços, bens industriais não energéticos e comida, álcool e tabaco. Malta, Portugal e Grécia destacam-se como os países onde o índice de preços avança mais devagar, com subidas de 0,7%, 1,3% e 1,9%, respetivamente. Já na Estónia, Lituânia e Polónia a inflação atingiu os valores mais elevados, tendo ficado em 6,4% na Estónia e na Lituânia, e 5,6% na Polónia.

Mais de 60% dos trabalhadores nascidos na década de 90 têm contratos a prazo

A percentagem de contratos a termo nos trabalhadores mais jovens “é muito maior” nas gerações mais recentes face às mais velhas, abrangendo mais de 60% dos nascidos na década de 90, segundo um estudo apresentado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Segundo o documento, que analisa as gerações nascidas entre as décadas de 1940 e 1990, com base nos quadros de pessoal da Segurança Social, existe “uma estabilidade pronunciada na utilização alargada dos contratos de trabalho a termo junto dos trabalhadores mais jovens. Por sua vez, o aumento salarial relacionado com a escolaridade “tem vindo a descer significativamente para as gerações mais jovens”.

Empresas vão receber mais de 12 mil milhões do PRR e do Portugal 2030

O Governo vai destinar 12,26 mil milhões de euros às empresas, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do Portugal 2030. As verbas acumuladas dos dois programas perfazem um acréscimo de 75% face ao que as empresas receberam no Portugal 2020. O Governo estima ainda que o país vai, na totalidade, contar com 16,64 mil milhões de euros ao abrigo do PRR e 24,18 mil milhões ao abrigo do Portugal 2030. É preciso acrescentar novos sectores, novos empregos, novas exportações para que possamos competir nos mercados internacionais.