IVAucher só chegou a 1% dos restaurantes e hotéis

Apenas 1500 empresas de restauração, alojamento e cultura, de um total de 118 mil, estão registadas a uma semana da segunda fase. Os consumidores só poderão descontar o valor amealhado durante o verão no IVAucher nos restaurantes, nos hotéis e nas lojas e espaços culturais que se inscrevam no programa. A maioria das inscrições corresponde a restaurantes. Seguem-se os alojamentos e, por fim, os espaços culturais. Em 2019, de acordo com o anuário das ‘Empresas em Portugal’ publicado este ano pelo Instituto Nacional de Estatística, o país tinha 118 031 negócios de porta aberta nos setores de alojamento e restauração. Feitas as contas, pouco mais de 1% (1,27%) se inscreveu no IVAucher, apesar do processo ser gratuito para os empresários. E, ao não se registarem, os seus clientes ficam impedidos de terem um desconto de 50% nos consumos que fizerem a partir de 1 de Outubro.

40% do mercado de exportação ganha força, mas 25% está a travar

A retoma das economias e do emprego a nível internacional está a ser desigual e esse tipo de divergência também está a marcar os grandes mercados clientes das exportações portuguesas. De acordo com dados da AICEP, do INE e as mais recentes previsões de crescimento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE), a retoma em 40% do mercado de exportação de Portugal foi revista em alta significativa, mas o ambiente favorável acabou por ser contrariado com o corte no crescimento previsto para mais de 25% desse mercado de clientes.

EasyJet admite que ‘pior já passou’, mas… ‘nunca se sabe’

A EasyJet admite que o pior da crise que assolou a aviação europeia e mundial já deverá ter passado, mas alerta para os efeitos que eventuais restrições – com vista a combater a evolução da pandemia – podem vir a ter sobre o sector. ‘Investimos em cinco aviões em bases sazonais. São dois em Málaga, dois em Palma de Maiorca e um em Faro. Fizemo-lo porque vimos que foram bem-sucedidos durante este verão’, disse o presidente executivo da companhia, numa conferência de imprensa à margem de um evento da Airbus, em Toulouse, França, defendendo que a ideia que existia de que com a pandemia as pessoas iriam voar menos ‘não é correcta’, estando já muitos a voar e a própria easyJet conta já com operações que estão em níveis de 2019, como é o caso da de Amesterdão.

Remessas dos emigrantes sobem 6,4% em Julho

As remessas dos portugueses a trabalhar no estrangeiro subiram 6,4% em Julho, para 366,8 milhões de euros, ao passo que os imigrantes em Portugal enviaram 43,3 milhões, menos 2% que no período homólogo de 2020. Ainda assim, o valor está abaixo do registado em Julho de 2019, antes da pandemia, mês em que o valor das remessas ficou acima de 370 milhões de euros. A Suíça foi o maior país emissor, ultrapassando os 103 milhões de euros, em linha com os 102,3 milhões enviados em julho de 2020, ligeiramente abaixo dos 103,7 milhões enviados em julho de 2019.

Endividamento do sector público baixou

O endividamento da economia – que inclui administrações públicas, empresas e particulares – diminuiu 1,2 mil milhões de euros em Julho em relação ao mês anterior, para 761,3 mil milhões de euros. Esta queda ligeira resultou sobretudo da diminuição do endividamento do sector público para 347,3 mil milhões de euros, sobretudo junto do exterior. Pelo contrário, o endividamento do sector privado, que inclui as empresas privadas e particulares aumentou dois mil milhões de euros, para 414,0 mil milhões de euros. O endividamento dos particulares que subiu para 144,5 mil milhões de euros, aumentou junto do sector financeiro 0,5 mil milhões de euros face a Junho.