Mulheres ganham 78% do salário dos homens com as mesmas qualificações

As mulheres em Portugal têm mais dificuldades em arranjar trabalho e chegam a ganhar 78% do salário dos homens em empregos com as mesmas qualificações, revela um relatório da OCDE. Na escola, as raparigas têm melhores desempenhos e chumbam menos do que os rapazes. São também cada vez mais as que chegam ao ensino superior, mas no momento de entrar no mercado de trabalho, a situação complica-se. No ano passado, apenas 65% das mulheres entre os 25 e os 34 anos que tinham concluído o 9.º ano estavam empregadas, em comparação com 80% dos homens em Portugal. O estudo revela, no entanto, que esta diferença de género é menor do que a média nos países da OCDE, onde 43% das mulheres e 69% dos homens com conclusão do ensino médio estão empregados.

Preço da eletricidade volta a aumentar a partir de Outubro

O preço da eletricidade vai voltar a aumentar, a partir de 1 de Outubro, com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) a determinar uma subida de 1,05 euros por mês, para a maioria dos consumidores em mercado regulado. A entidade prosseguiu, indicando que, com a subida continuada dos preços grossistas no Mercado Ibérico de Eletricidade (Mibel), ‘a estimativa atualizada para o ano de 2021 aponta para um custo de aquisição do CUR de 73,24 euros/MWh [megawatt/hora], o que corresponde a um desvio de 21,21 euros/MWh, mais 41% do que o valor refletido nas tarifas em vigor. Por outro lado, no caso de uma potência contratada de 6,9 kVA o aumento rondará os 2,86 euros, indicou o regulador. Em julho a entidade já tinha aumentado o preço.

Lisboa e Faro são distritos mais procurados pelos estrangeiros

Este interesse internacional por imóveis de luxo em Portugal concentra-se na sua maioria em seis distritos, que acumulam 88,8% das visitas para procura de casas de luxo à venda no País, mas o destaque vai para Lisboa com 40% das pesquisas internacionais e Faro com 28%. Em Lisboa os principais interessados neste produto de luxo são os espanhóis (13,0%), norte-americanos (11,1%), ingleses (10,8%), brasileiros (10,4%) e franceses (7,1%). Já em Faro, a pesquisa é liderada pelos ingleses (12,9%), seguindo-se os holandeses (11,5%), franceses (10,5%), alemães e espanhóis (10,0% em ambos os casos). O top seis dos mais procurados é ainda composto por Setúbal (8%), Porto (6%), Ilha da Madeira (4%) e Braga (2%). Os países com especial interesse nas propriedades de luxo do nosso país são os espanhóis (11,7%) seguidos pelos ingleses (11,6%), norte-americanos (9,7%), franceses (9,5%) e alemães (8,9%).

Falta de turistas provoca derrocada no Alojamento Local

No total, em Julho deste ano (dados mais actuais), estavam em atividade pouco mais de 5.000 unidades no conjunto das cidades de Lisboa e Porto, num total 19.000 alojamentos registados. A cidade de Lisboa perdeu 6000 unidades de Alojamento Local (AL) desde o início da pandemia, devido à retracção da procura turística. A base de dados da Confidencial Imobiliária apurou que em Julho de 2021, o número de fogos com actividade efectiva em regime de AL estava reduzido a 2.800 fogos na capital, número que contrasta com o padrão pré-Covid, quando Lisboa registava cerca de 8.800 fogos ativos no AL.

Dívida mundial diminui para 353% do PIB no segundo trimestre

Em termos nominais, o Instituto de Finanças Internacionais aponta que a dívida global atingiu um novo recorde no segundo trimestre de 2021, “depois de um ligeiro declínio no primeiro trimestre”, somando 4,8 biliões de dólares (cerca de 4 biliões de euros). A dívida mundial atingiu os 353% do Produto Interno Bruto (PIB) no final do segundo trimestre deste ano, uma diminuição de nove pontos face a Março. O rácio mundial de dívida face ao PIB caiu pela primeira vez desde o início da pandemia. À volta dos 353% no segundo trimestre de 2021, o rácio de dívida face ao PIB está nove pontos percentuais abaixo do máximo de 362% do primeiro trimestre de 2021. No total, a dívida mundial analisada divide-se entre as famílias (65,5%), as empresas não financeiras (98,6%), a dívida pública (104,6%) e o setor financeiro (84,7%).