Portugal ocupa pelo terceiro ano consecutivo a 34.ª posição na classificação de competitividade fiscal: a 4.ª a contar do fim. E explica a posição no ranking: temos uma taxa de imposto sobre as empresas elevada de 31,5% – quando a média na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) é 22,9% – as empresas encontram-se “severamente” limitadas no montante de prejuízos fiscais que podem reportar para abatimento a lucros futuros e não podem utilizar os prejuízos para recuperar imposto pago e as diferentes taxas de IVA fazem com que o imposto sobre o consumo não seja neutro em termos económicos. Feitas as contas, nas classificações parciais do relatório, Portugal é o 3.º pior na fiscalidade para as empresas, o 7.º pior em impostos sobre o rendimento individual e o 5.º pior em impostos sobre o consumo.