O Estado aceitou, entre Janeiro e Junho deste ano, mais de 3,7 milhões de euros em cheques que, afinal, estavam carecas. A chamada “má cobrança” até estava a descer, mas nos primeiros seis meses deste ano disparou, triplicando o valor face ao mesmo período do ano passado, quando o montante de cheques carecas foi de 1,2 milhões de euros. De acordo com a conta provisória, no primeiro semestre, o calote ao Estado disparou e a culpa é sobretudo de cheques sem cobertura para pagar impostos, em concreto os indirectos (IVA, IMI, IMT, IUC, ISP). Nesta categoria, foram considerados de má cobrança mais de três milhões de euros para os impostos indirectos e apenas 437 mil para os directos.