Uma das consequências mais duradouras da crise pandémica será sentida nas contas públicas, antecipa a OCDE. Para os peritos, o défice orçamental este ano atingirá os 9,5%, caso se concretize a segunda vaga de covid. Se a pandemia se ficar pela primeira vaga, ainda assim o buraco das contas públicas ficará em 7,9%. Mais: no próximo ano Portugal vai continuar a apresentar contas desequilibradas, com um défice orçamental acima do limite de 3% do PIB, previsto no Pacto de Estabilidade e Crescimento. Mesmo no cenário em que haverá apenas uma vaga de covid-19, o défice em 2021 será de 4,7%, antecipa a OCDE. No cenário mais negativo, o défice será de 7,4%.