As emissões de dívida pública portuguesa no primeiro semestre do ano atingiram 97,7% do inicialmente orçamentado para todo o ano, totalizando 9.693 milhões de euros, de acordo com um relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO). O aumento do endividamento é decorrente dos efeitos económicos da pandemia de covid-19. Os técnicos do parlamento detalham que, de acordo com o calendário de amortizações a médio e longo prazos, “será necessário amortizar títulos de dívida a médio e longo prazos no valor de: 12,3 mil M€ em 2021, 15,1 mil M€ em 2022, 12,5 mil M€ em 2023, 16,1 mil M€ em 2024, 16,8 mil M€ em 2025, 16,4 mil M€ em 2026, 19,8 mil M€ em 2027, 13,6 mil M€ em 2028, 13,3 mil M€ em 2029 e 13,7 mil M€ em 2030. Só a partir de 2031 é que o valor anual de amortizações de dívida pública a médio e longo prazos desce para valores abaixo de 10 mil M€/ano.