A injecção de até 1,2 mil milhões de euros na TAP poderá, num cenário menos optimista traçado pelo Conselho de Finanças Públicas (CFP), fazer disparar o défice público para 9,8% da riqueza que o País vai gerar este ano. A projecção divulgada não contempla ainda os novos gastos inscritos no Orçamento Suplementar, destinados a fazer face à crise desencadeada pela Covid-19, que levaram o Governo ajustar a previsão do défice para 7% do Produto Interno Bruto (PIB). A juntar aos riscos de incerteza sobre a evolução da economia causados pela situação pandémica, o CFP junta o auxílio financeiro à TAP, que irá pressionar ainda mais as contas públicas devido ao acréscimo das necessidades de financiamento.