Justiça recebeu mais de 234 mil declarações de registo de beneficiários efectivos. Mais de 234 mil entidades sujeitas a registo comercial entregaram já a declaração inicial para registo central de beneficiários efectivos, de acordo com o Ministério de Justiça. O governo decidiu prorrogar em dois meses o prazo para cumprimento da nova obrigação, argumentando com a complexidade e novidade das regras que passam a aplicar em Portugal as disposições de directivas europeias relativas à prevenção dos crimes de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo. A obrigação desta declaração inicial aplica-se a todas as empresas constituídas em Portugal até 1 de Outubro de 2018, sendo necessário identificar accionistas, administradores e beneficiários das empresas. Os beneficiários efectivos incluem aqueles que tenham propriedade ou controlo das sociedades, ainda que através de participações indirectas ou terceira pessoas.