A OCDE recomendou a Portugal que reforce o sistema de apoios aos subsídios mínimos, essenciais para aliviar o risco de pobreza. Apostar na educação também é maneira de contornar os efeitos da pandemia. A organização multilateral sediada em Paris assinala que, em Portugal, a crise está a “afetar desproporcionadamente todos os que têm contratos de trabalho não convencionais e deverá aumentar as desigualdades ao acentuar a dualidade do mercado de trabalho”, ou seja, a diferença entre quem tem contratos estáveis e quem tem contratos precários. O uso de isenções de impostos sobre o consumo e taxas reduzidas encolhe a base tributável e deve ser minimizado. Quando a recuperação estiver a ocorrer, formas menos discricionárias de taxação, como sobre propriedade e impostos ambientais, devem ser aumentados, defende a OCDE para Portugal.