O número de pedidos ao Fundo de Garantia Salarial (FGS) – que é financiado pelo orçamento da Segurança Social e que garante o pagamento de salários em atraso – aumentou 22,5% em 2020 face ao ano anterior, e a despesa com os créditos salariais subiu 8,31%. De acordo com o relatório do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS), “em 2020 deram entrada 14 278 requerimentos para pagamento de créditos emergentes do contrato de trabalho, sua violação ou cessação, nos serviços do FGS, pelo que se verifica uma variação absoluta de mais 2 621 relativamente ao ano de 2019, em que deram entrada 11 657 requerimentos”, avançou a Lusa. O valor médio pago por requerimento foi de 5426 euros, mas aos montantes que são pagos aos trabalhadores são descontadas as quotizações para a Segurança Social, a retenção na fonte para o IRS e eventuais taxas em vigor.