A carga fiscal no sentido estrito do termo, isto é, o peso dos impostos directos e indirectos no produto interno bruto (PIB), vai manter-se nos 25,1% do PIB, prevê o Conselho das Finanças Públicas (CFP), na análise que fez à proposta de Orçamento do Estado de 2020 (OE 2020). Embora na proposta de OE 2020 Centeno assuma uma carga de impostos (só receita fiscal) estabilizada nos 25,1% do PIB em 2019 e 2020, o ministro também já disse em público a propósito do novo OE que “não subimos impostos”. “A percentagem do produto nominal arrecadada pelas administrações públicas sob a forma de contribuições sociais efectivas e impostos sobre os agentes económicos deverá atingir 35,1% do PIB no próximo ano.”