Os dados desagregados indicam que a região norte (com 1,7 milhões de trabalhadores) teve o maior reforço do salário médio (mais 3,3%, para 854 euros líquidos neste terceiro trimestre), logo seguida da Grande Lisboa, onde o ordenado médio obteve um ganho de 3,1% (até 1064 euros mensais). A área metropolitana da capital tem, actualmente, 1,3 milhões de trabalhadores. A subida homóloga do emprego foi essencialmente explicada pelo aumento de 3,1% no número de contratos sem termo, que agora abrangem quase 3,3 milhões de pessoas. O INE alerta que mais de metade dos desempregados (52,4%) estão há procura de trabalho há um ano ou mais. Há agora 169,3 mil desempregados “de longa duração”.