A esmagadora maioria é considerada dívida de difícil cobrança. Estado praticamente já deu valor como perdido. No final de 2018, a Segurança Social tinha pagado indevidamente mais de 700 milhões de euros a milhares de beneficiários que não devolveram o dinheiro, revelou o Tribunal de Contas (TdC) no parecer sobre a Conta Geral do Estado. A verba resulta do pagamento de prestações já depois da morte do beneficiário, do fim da situação de desemprego ou de doença. As prestações sociais a repor correspondem a dívidas provenientes de pagamentos indevidos e em 2018 totalizam 715 milhões de euros em valor bruto e 147 milhões em valor líquido (mais 1,6%, 11 milhões do que em 2017).