A TAP tem uma estrutura de custos mais pesada que a concorrência, e ineficiências que a tornam menos competitiva. A TAP tem mais 19% de pilotos por aeronave do que praticamente todos os concorrentes. E tem mais 28% de tripulantes por aeronave do que a maior parte dos concorrentes. O plano, sublinhe-se, prevê o despedimento de 500 pilotos da TAP e de 750 tripulantes. Está prevista também a não renovação do contrato de trabalho de cerca de mil tripulantes. Os custos laborais por pilotos da TAP entre 2017 e 2019 subiram 37%. A TAP independentemente da crise Covid estava num trajeto que a tornava menos competitiva face aos seus concorrentes.